São Paulo, domingo, 20 de março de 1994 |
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Líderes da lucratividade atuam no atacado
MARIO ROCHA; RODNEY VERGILI
Apesar de apresentarem perfil semelhante, os bancos de atacado se distinguem na forma de atuar. "Não precisamos operar todos os dias. Se tivermos dúvidas sobre a rentabilidade da operação, não fazemos", diz Luiz Carlos Simão, diretor-financeiro do Banco Sul América, terceiro do ranking. "Para nós, o mais importante é o cliente. Fazemos os produtos que os clientes pedem, mesmo que sejam de menor rentabilidade", afirma Fernão Bracher, presidente do Banco BBA Creditanstalt, que ficou em segundo lugar no ranking. Já o Banco Marka, que conquistou o primeiro lugar, teve cerca de 90% da sua receita no ano passado originária de atividades de tesouraria. "A maior parte da nossa atividade é a administração de recursos próprios", diz Francisco de Assis, que comanda a diretoria financeira do Banco Marka. O Banco Santos alcançou a quarta colocação. Roberto Caldeira Bastos, diretor-superintendente do Banco Santos, diz que a rentabilidade da instituição no ano passado esteve mais relacionada a operações de tesouraria e de mercado de capitais, além de empréstimos a empresas de médio porte. Luiz Cezar Fernandes, presidente do Banco Pactual, quinto colocado, define o banco como um "clínico geral na reorganização de empresas no Brasil, nos processos de compra e venda de empresas e na captação de recursos de investidores estrangeiros". Antonio Costa, vice-presidente do Banco SRL, sexto colocado, divide o SRL em duas áreas de atuação: 1) derivativos e "hedge" para clientes; 2) reestruturação de empresas, privatização e colocação de papéis no exterior.(MR e RV) Texto Anterior: Setor público não se ajustou Próximo Texto: Investimento diversificado dá 45,74% líquidos Índice |
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