São Paulo, terça-feira, 22 de março de 1994![]() |
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Inflação salta para 40,04% em São Paulo
MAURO ZAFALON
A aceleração da taxa se deve basicamente à alimentação. Os preços dos alimentos tiveram elevação média de 46,6% na segunda quadrissemana, contra 41,61% na anterior. A elevação no setor foi generalizada e responde por quase toda a alta de 1,17 ponto percentual do índice na semana, afirma Rizzieri. O economista da Fipe atribui a aceleração de preços no setor a problemas de safra. A implantação da URV teve sua participação, mas apenas nos alimentos industrializados e nas cotações do boi gordo, afirmou. Os alimentos "in natura" lideram as altas, com reajustes médios de 56,85%: verduras ficaram 74% mais caras, enquanto frutas subiram 51,71% e legumes, 50,24%. Os produtos semi-elaborados tiveram a maior aceleração percentual. Os aumentos médios ficaram em 46,8%, com alta de 5,5 pontos percentuais sobre a taxa da primeira quadrissemana. A pressão veio principalmente do feijão, que está custando 165,41% mais. Cesta básica O custo da cesta básica pesquisada pelo Dieese/Procon em São Paulo teve uma redução em URV entre 28 de fevereiro e 21 de março. No final do mês passado a cesta equivalia a 95,52 URVs (CR$ 60.906,82), contra 94,61 URVs (CR$ 76.212,68) ontem. A pesquisa engloba 54 produtos. Texto Anterior: Fazenda pede explicações para alta de preço em URV Próximo Texto: Bancos devem informar Receita sobre o IPMF Índice |
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