São Paulo, quarta-feira, 23 de março de 1994
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FHC diz que a crise é 'mal-estar passageiro'

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A crise entre o governo e os demais poderes –Legislativo e Judiciário– foi interpretada ontem pelo ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, como "um mal-estar passageiro", que não poderá ser resolvido a "ferro e fogo". Ele disse acreditar numa solução que evite mais confrontos. "A essa altura eles já estão percebendo que suas reivindicações não são apropriadas", afirmou.
FHC admitiu reeditar a medida provisória 434 para reforçar que a conversão dos salários em URV (Unidade Real de Valor) dos servidores do Judiciário e Legislativo deve ser feita pelos valores do dia 30 e não dia 20. "Se houver dúvida, vamos acabar com ela, queremos acertar e não confundir", disse. Segundo o ministro, o governo mantém a posição de cobrir a folha de pagamento sem o aumento de 10% nos salários do funcionalismo do Judiciário e Legislativo.
O ministro fez um apelo para que "todos deixem as picuinhas de lado. Para, não se trata de saber se parte dos servidores tem direito "a isso ou aquilo, mas de saber como todos podem contribuir".

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