São Paulo, quarta-feira, 23 de março de 1994 |
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PT estimula criação de comitês religiosos
MÁRIO SIMAS FILHO
A inclusão de temas como o aborto e o homossexualismo no programa preliminar de governo do PT dificulta a estratégia do fórum. Ontem, durante reunião com católicos e evangélicos, a questão foi duramente criticada. "No meio evangélico a inclusão desses temas no programa preliminar vai se constituir no eixo da campanha anti-Lula", disse o protestante Paul Freston, um dos líderes do Movimento Evagélico Progressista. "Para nós, aborto é assassinato e o casamento entre homossexuais uma catástrofe completa", disse Júlio Borges Macedo Filho, pastor evangélico da Igreja Cristã de Brasília. Os católicos também condenam a inclusão dos temas no programa preliminar do PT. Segundo frei Ildo Peronde, de Londrina (PR), nas Cebs e na Pastoral Operária a inclusão do aborto foi considerada "uma forma de se perder a eleição". Para minimizar os efeitos do programa preliminar nas bases da Igreja Católica, na última quinta-feira Lula enviou uma carta ao presidente da CNBB, dom Luciano Mendes de Almeida. Na carta, o pré-candidato petista afirma que o documento é uma peça de debate e não uma versão final. Texto Anterior: Estado subsidia parlamentares Próximo Texto: FHC diz que crise aumentou Índice |
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