São Paulo, quinta-feira, 24 de março de 1994 |
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Hill acha que pode ser campeão mundial em 94
FLAVIO GOMES
Damon viveu um dia de glória ontem em Interlagos. Quando chegou ao autódromo, foi cercado por dezenas de caçadores de autógrafos e passou 20 minutos dando entrevistas. Atribuiu a súbita popularidade ao fato de ser parceiro de Ayrton este ano. "As pessoas me reconhecem agora. Eu gosto da atenção do público", disse. Se no circuito Hill foi reconhecido, o mesmo não aconteceu no início da tarde, quando saiu para um programa tipicamente paulistano. Foi ao Shopping Eldorado, na Marginal Pinheiros, onde comprou alguns pares de sapatos para o filho e a mulher. Lá, pouca gente sabia quem era aquele sujeito espigado, branquela e de costeletas. Vencedor de três provas em 93, Hill disse que o FW16, modelo da Williams para este ano, é mais rápido que o carro que usou no último campeonato. "A Renault fez o melhor motor da F-1. Além disso, esse carro novo é muito sensível a mudanças e com certeza será muito competitivo", avaliou. Apesar de considerar a Benetton e a Ferrari adversários difíceis de bater, só mesmo Senna o assusta. "Eu o conheço pouco, só fizemos um teste juntos. Mas ele me parece muito mais motivado que o Prost no ano passado. Alain dava a impressão de que ia parar de correr logo. Senna não age como alguém que pensa em abandonar a carreira", constatou. Hill não se mostra muito assustado com a nova regra do reabastecimento apesar da má fama da Williams em pit stops. "Fizeram muito barulho por causa de dois erros no ano passado. Tínhamos problemas com o equipamento de troca de pneus e já resolvemos. Nossa equipe trabalha bem", assegurou. Texto Anterior: Brasil vence Argentina por 2 a 0 Índice |
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