São Paulo, sábado, 26 de março de 1994 |
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Reabastecimento muda tática das equipes
FLAVIO GOMES
Foi assim que Christian Fittipaldi conseguiu alguns pontinhos no ano passado, correndo pela Minardi. Agora as coisas serão diferentes. Ninguém vai acabar uma prova com os mesmos quatro pneus que começou. É bobagem não aproveitar a parada para reabastecimento sem trocar os pneus. A borracha dos compostos usados na F-1 se desgasta rápido e com pneus em más condições um piloto mal consegue fazer as curvas. Dependendo da pista –mais ou menos abrasiva–, é preciso mais do que uma troca de pneus. Até o ano passado, o desgaste era mais crítico no início das corridas por causa do peso dos carros, que largavam com tanques cheios, cerca de 200 litros de gasolina. Agora todos devem largar com 60 ou 70 litros. Ninguém vai arriscar uma corrida sem parada para colocar gasolina, porque iniciando a prova de tanque cheio o piloto perde o contato com os carros mais leves. A troca de pneus na F-1 é muito rápida. A Ferrari já efetuou pit stops em menos de cinco segundos. Só na troca trabalham pelo menos 15 pessoas (veja quadro acima). Dependendo da quantidade de combustível, a pressa não será mais tão necessária. O equipamento de reabastecimento fornecido pela FIA leva 10 segundos para colocar 120 litros no tanque.(FG) Texto Anterior: Mecânico acorda com as galinhas Próximo Texto: VEJA COMO FICOU O 1 TREINO DA F-1 Índice |
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