São Paulo, domingo, 27 de março de 1994 |
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Estímulo ao funcionário reflete nos lucros
ANA ASTIZ; DENISE CHRISPIM MARIN
Há quatro anos, a empresa vem apostando na criatividade de quem convive com os problemas. Um dos programas é o "Plano Mangels de Sugestões", que concede prêmios semestrais. Em três anos, 284 idéias foram registradas, das quais 138 já estão em uso e 36 em fase de implantação. Um dos campeões de sugestões, o mecânico Antonio de Araújo Lima, 44, acabou batizado por colegas como "Lampadinha" e recebeu o prêmio máximo. No Banco Econômico em Salvador, a área de tecnologia está utilizando a metodologia do Ilace (leia textos abaixo). Segundo Maria Isabel Martinez, 29, analista de organização e métodos que fez os cursos, a demanda tem sido tão intensa que está sendo montado um núcleo de gerentes-facilitadores para dar suporte a outras áreas. "Criamos a figura do cliente, com quem detalho primeiro o desafio a apresentar ao grupo", explica Maria Isabel. "Isso evita a dispersão e permite a convergência de idéias, porque às vezes temos pouco tempo para gerar soluções. Hoje saímos das reuniões com resultados práticos e cronograma." Para Fernando Antonio da Silva, 47, diretor-administrativo da Votorantim Celulose e Papel e membro do Ilace, não é preciso temer a participação criativa dos funcionários nas empresas. "É participando que eles se comprometem, geram resultados e são mais felizes", diz ele. "Povo educado reivindica mais e, assim como a concorrência, ajuda a empresa a mudar." (AA e DCM) Texto Anterior: Ordem é 'criatividade de resultados' Próximo Texto: Gerente-facilitador mostra ferramentas Índice |
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