São Paulo, terça-feira, 29 de março de 1994
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Para Fleury, não houve bom senso

DA SUCURSAL DO RIO

O governador de São Paulo, Luiz Antonio Fleury Filho, afirmou ontem que "faltou bom senso e espírito público" na solução da crise entre os três Poderes.
Segundo ele, "faltou uma visão mais abrangente do país" ao presidente Itamar Franco, o Judiciário "tomou uma decisão inadequada para o momento" e o Congresso acabou tendo tempo de voltar atrás.
Na opinião do governador, a crise "poderia ter sido resolvida simplesmente com uma conversa". As negociações, segundo Fleury, foram conduzidas "de forma atabalhoada".
A falha do presidente Itamar Franco, para o governador de São Paulo, foi não ter aceitado a reedição da medida provisória 434, especificando o dia 30 como data base para conversão dos salários tanto no Executivo, quanto no Judiciário e Legislativo.
"Foi encontrada uma solução que não machucaria ninguém", disse.
Para Fleury, se o presidente mantiver o texto original da MP, "vai sujeitar o governo a uma pletora (grande quantidade) de ações".
"Isso poderia ser resolvido através de uma nova legislação que simplesmente explicitasse a data da conversão", afirmou Fleury.

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