São Paulo, terça-feira, 29 de março de 1994
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México prende segundo suspeito pela morte do candidato Colosio

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Foi preso mais um suspeito pelo assassinato do candidato governista e favorito à Presidência do México, Luis Donaldo Colosio.
Segundo os jornais "El Universal" e "El Excelsior", Tranquilino Vega faria parte de uma conspiração para assassinar Colosio.
Ele seria assessor direto do general Domiro Reyes, encarregado do Estado-Maior das Forças Armadas pela segurança de Colosio.
A Procuradoria-Geral do México nega a versão da imprensa, afirmando que Sanchez, um ex-segurança privado, foi contratado no dia do assassinato.
Colosio, que concorria pelo Partido Revolucionário Institucional, no poder desde 1929, foi morto com dois tiros durante comício em Tijuana (fronteira com os EUA), na quarta-feira passada.
Mario Aburto Martínez é o primeiro suspeito preso. Segundo a Procuradoria, ele confessou o crime, mas não disse o motivo.
A ligação de Sanchez com o crime estaria em um vídeo, de autoria desconhecida, entregue a um jornalista da rede de TV argentina "Telefé" enviado ao México.
A gravação mostra uma pessoa apontar o revólver a pouca distância e disparar –aparentemente Martínez. Sanchez estaria ao lado e não teria feito nada para impedir.
O "subcomandante Marcos", líder da guerrilha zapatista de Chiapas (sul), disse que a morte de Colosio foi um "ajuste de contas interno" do governo.

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