São Paulo, quinta-feira, 31 de março de 1994
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Por que os fósseis são essenciais

MARCELO LEITE
DA REPORTAGEM LOCAL

Os antepassados dos seres humanos são chamados de hominídeos. O mais antigo que se conhece é o Australopithecus afarensis (3,9 milhões de anos).
Os vestígios de seus corpos, ou fósseis –em geral fragmentos de ossos–, são a principal fonte de informação sobre eles.
O pouco que se sabe de suas características e de seu modo de vida teve de ser deduzido desses ossos. Marcas nos dentes, por exemplo, podem sugerir o tipo de alimentação.
Os cientistas-detetives que montam esse quebra-cabeças praticam a paleoantropologia, que quer dizer estudo do homem antigo ou pré-histórico. Cada novo fóssil contribui para tornar mais precisa a história reconstruída por eles.
Foi o caso do esqueleto "Lucy", escavado na Etiópia. Este exemplar de Australopithecus afarensis ajudou a recuar de 3 milhões para 3,18 milhões de anos, na época, o intervalo entre o mais antigo fóssil hominídeo e o momento em que este ramo se afastou dos de orangotangos, gorilas e chimpanzés, entre 5 milhões e 7 milhões de anos atrás. (Marcelo Leite)

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