São Paulo, quinta-feira, 31 de março de 1994![]() |
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Intervenção de Teixeira põe Wendell na seleção
MÁRIO MAGALHÃES
O técnico Carlos Alberto Parreira voltou a dizer que queria a permanência de Nielsen. "Mas a decisão foi do presidente, que alegou razões sérias de ordem superior." Teixeira contradisse o técnico e afirmou que a comissão técnica pediu a saída de Nielsen. Parreira afirmou que não considera "desprestígio" Teixeira demitir o preparador indicado pelo técnico da seleção. Em clubes como o São Paulo, o preparador de goleiros é indicado pelo treinador. O técnico disse que foi sua a opção por Wendell, preparador da seleção de juniores do tri de 93. Nesse caso, seria a primeira vez que Parreira indica um profissional que não trabalhou anteriormente com ele. O preparador físico Moraci Sant'Anna trabalhou com Parreira nos Emirados Árabes e o preparador auxiliar Luís Carlos Prima esteve com ele no Bragantino. Nielsen foi levado para o Oriente Médio por Parreira. O treinador é amigo de Nielsen e padrinho da filha do ex-goleiro. Falando baixo, Parreira não se irritou nem quando foi perguntado se a partir de agora Teixeira também pode interferir na escalação da equipe. "Aí, não", respondeu. Parreira tem dito que a única possibilidade de o Brasil perder a Copa é ter problemas fora de campo. Para ele, a demissão de Nielsen não criou mal-estar. O dirigente justificou a mudança com supostas desavenças de Nielsen com membros da comissão técnica. "O problema vinha desde o ano passado, nas eliminatórias." Ele teria entrado em atrito com o supervisor da seleção, Américo Faria. Faria se recusou a comentar o assunto. Também teria feito, em conversa com amigos, restrições à "centralização de poderes na CBF." Texto Anterior: Alesi bate Ferrari a 200 km/h e desmaia Próximo Texto: Treinador defende Raí em debate com estudantes Índice |
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