São Paulo, domingo, 3 de abril de 1994
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Guerra surda; Reforço da cavalaria; Troca de personalidade; Critério de escolha; A história se repete; No olho dos outros; Agenda vigiada; AC/DC; Segunda edição; Exocet fretado; Limpeza inútil

Guerra surda
Enquanto FHC descansa na fazenda, arma-se uma guerra pelo controle da comunicação e marketing de sua campanha. Teme-se, no PSDB, a volta do esquema derrotado na eleição de 85 (prefeito) e na campanha do parlamentarismo.

Reforço da cavalaria
Os tucanos contrários à coligação com o PFL contam com um reforço para sua posição. Prepara-se para esta semana um manifesto de intelectuais pedindo ao PSDB alianças que reforcem o perfil de centro-esquerda de FHC.

Troca de personalidade
ACM insinua que FHC terá que mudar seu estilo conciliador se quiser ganhar a eleição: "Para vencer, faz-se de tudo. Até mesmo ele ficar com o meu temperamento e eu ficar com o dele."

Critério de escolha
Se, como disse ACM, os tucanos puderem escolher no PFL o vice de FHC, ele será Gustavo Krause. A cúpula do PSDB acha que com o filho como vice, ACM competiria com FHC para ver quem manda mais no Planalto.

A história se repete
Enquanto o PMDB briga por Quércia ou Sarney e os tucanos se digladiam a respeito da aliança com o PFL, esquecem o tiroteio sobre Lula. Cometeram o mesmo erro estratégico com Collor em 89.

No olho dos outros
O PPR se diverte com as explicações de FHC, após a saída de Maluf da corrida presidencial, de que não é o candidato das elites.

Agenda vigiada
Para não reforçar o estigma de "candidato da direita", parte da cúpula tucana quer proibir FHC de encontrar-se com empresários. Pelo menos até 3 de outubro.

AC/DC
Os estrategistas tucanos já tem um cronograma eleitoral a propor a FHC. A primeira fase, até a Copa, serve para fazer alianças. Depois da Copa, querem que ele percorra o país. Só não sabem ainda o que fazer durante a Copa.

Segunda edição
Passarinho (PPR-PA) desconfia da equação que prevê uma aliança do PFL com o PPR. "Seria um novo milagre da ressurreição. No caso, da ressurreição da Arena."

Exocet fretado
Os primeiros ataques de Quércia ao Plano FHC têm sido feitos com munição alheia. É da economista petista Maria da Conceição Tavares o petardo "o Plano FHC é o Plano Cruzado dos ricos."

Limpeza inútil
Jackson Pereira (PSDB) soube que o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura, suspeito de irregularidades, queimou documentos. "Perda de tempo, tenho as cópias", diverte-se.

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