São Paulo, domingo, 3 de abril de 1994 |
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Campos do Jordão imita noite paulistana
RAIMUNDO DE OLIVEIRA; CLAUDIA CHAPIER
A agitação ocorre em duas frentes. De um lado, nas pistas de dança da cidade, as tribos da capital mostram suas novidades em moda e estilo. Três boates reabriram suas portas com shows e festas para o feriado. Tudo lembra os Jardins (zona oeste): carros importados nas portas e pistas lotadas. As ruas do bairro Capivari, por outro lado, trazem a marca de Pinheiros (zona oeste): dezenas de mesas nas calçadas e gente com lata de cerveja na mão. O Bulevar Genève virou uma sucursal da rua Mourato Coelho, que concentra um bar a cada cinco metros. O estudante Marcos Mussa, 22, é o exemplo do paulistano que sobe a montanha, fazendo o mesmo roteiro de São Paulo: bares, paqueras e boates. "A vida noturna em Campos do Jordão no início da temporada de inverno é melhor que na capital", diz. "Em Campos a noite é mais legal porque a cidade é linda, tem um clima muito melhor e consegue reunir todas as pessoas em um espaço menor", diz. Os cerca de 1.500 apartamentos da cidade lotaram três dias antes do começo do feriado e os comerciantes do bairro de Capivari investiram US$ 5.000 em um festival de outono. A idéia, dizem, é manter o charme de julho na cidade por pelo menos três meses do ano. A Associação Comercial espera lucro de cerca de US$ 9 milhões com o feriado, embora os números não sejam oficiais. Texto Anterior: Máfia japonesa controla 40% da prostituição Próximo Texto: Cidade terá novo DP Índice |
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