São Paulo, domingo, 3 de abril de 1994 |
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"Campanhas devem ser dirigidas", diz especialista
AURELIANO BIANCARELLI
Dupla prepara agora gibi sobre Aids para operários Depois de uma década lidando com a Aids, especialistas em campanhas de prevenção aprenderam que não se pode assustar demais, nem exagerar na frieza. A observação é da sexóloga Maria Helena Matarazzo. Aprenderam também que "a campanha deve ser direcionada a públicos específicos". É o que começa a acontecer no Brasil. No ano passado, a médica Verónica Hughes e um grupo de profissionais lançaram uma cartilha para prostitutas de baixa renda. Os 3.000 exemplares se esgotaram e aguarda-se novos patrocinadores. Há um mês, os 4.500 presos da Casa de Detenção de São Paulo receberam um gibi idealizado pelo médico Drauzio Varella. Vira-Lata, um personagem do compositor Paulo Garfunkel, 36, transforma-se num herói que prega o uso da camisinha no traço do desenhista Líbero Malavoglia, 35. A dupla trabalha agora na preparação de outro gibi destinado a trabalhadores. Como o primeiro, este terá aventura e sexo, mas nada explícito: depois que o herói veste a camisinha, Conceição, sua namorada, apaga a luz.(AB) Texto Anterior: ICMS sobre camisinha decepciona entidades Próximo Texto: Justiça de SP obriga bicheiro a desocupar área Índice |
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