São Paulo, domingo, 3 de abril de 1994 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Santos busca vencer o seu primeiro clássico
MARCUS FERNANDES
O Santos que entra em campo esta tarde é bem diferente daquele que perdeu para os três líderes do Paulistão (Corinthians, Palmeiras e São Paulo) no primeiro turno. Agora, sob o comando de Serginho Chulapa, todos na Vila Belmiro acreditam na primeira vitória do ano em um clássico contra um dos times do trio-de-ferro. O otimismo se baseia no carisma do novo técnico, na boa fase de jogadores como o goleiro Edinho e na aplicação tática demonstrada nos últimos jogos. Nos nove jogos com Serginho como treinador, o Santos se definiu como uma equipe ofensiva, mesmo atuando com até quatro homens no meio-campo. Foi o estilo batizado por Serginho como "cauteloso-ofensivo". Foram marcados, nesse período, 15 gols; a defesa sofreu 5. "Dessa vez não será diferente. Continuaremos com cautela na marcação e partindo com rapidez para o ataque", prometeu Serginho. Além dos volantes Gallo e Dinho, o atacante Paulinho Kobayashi também atuará na marcação. Na armação das jogadas para os atacantes Macedo e Demétrius, ficará o meia Ranielli. "A idéia é esperar o Palmeiras no nosso campo para partirmos no contra-ataque", avisou Ranielli. Ele disse que o adversário vai se surpreender com a marcação do Santos. "Não quero nenhum palmeirense carregando a bola por mais de dez metros sem um dos nossos chegando junto", orientou Serginho, no treino de sexta-feira. O centroavante Demétrius, que vai substituir Guga, vetado pelo departamento médico, concordou com o técnico. "Um time raçudo às vezes derruba o adversário mais rapidamente do que faz os gols", afirmou. "Uma vitória hoje e a torcida pode até sonhar com o título", declarou o atacante Macedo. Texto Anterior: Palmeiras tenta enterrar a crise Próximo Texto: Esquema tático não pode depender de Raí Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |