São Paulo, domingo, 3 de abril de 1994
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Bota da múmia do gelo preserva fungos vivos

DA "NEW SCIENTIST"

A múmia do gelo dos Alpes morreu há 5.300 anos, mas os fungos em suas botas sobreviveram. São os fungos mais velhos já registrados.
Depois que o corpo do caçador Õtzi (lê-se "êtsi") foi retirado do gelo em 1991, suas botas foram enviadas a Innsbruck (Áustria) para estudos.
Cientistas da Universidade de Innsbruck examinaram amostras do feno usado para isolar as botas e descobriram duas espécies de fungos microscópicos.
Os fungos sobreviveram como esporos dormentes e retornaram à vida quando colocados em meios nutritivos. "Não sabíamos por quanto tempo os fungos poderiam sobreviver", diz o pesquisador Kurt Haselwandter.
Segundo ele, as espécies encontradas e a forma como germinaram provam que os esporos estavam nas botas de Õtzi quando morreu.
Agora os fungos antigos serão comparados geneticamente com exemplares modernos.

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