São Paulo, segunda-feira, 4 de abril de 1994
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Egito condena à morte 9 radicais muçulmanos

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente do Egito, Hosni Mubarak, ratificou ontem as sentenças de morte contra nove militantes fundamentalistas muçulmanos condenados por tentarem assassinar o primeiro-ministro Atef Sedki, em novembro passado.
Os condenados (quatro dos quais estão foragidos) têm 14 dias para apelar da sentença. Uma adolescente morreu e 18 pessoas ficaram feridas no atentado a bomba contra Sedki, em 25 de novembro do ano passado.
O jornalista Ahmed Ibrahim el Baradei, secretário de redação do jornal egípcio "Al Akhbar", foi assassinado no sábado à noite com um tiro na nuca diante de um bar em Qaliub (5m km ao norte do Cairo). Não há informação sobre os autores do crime, mas o jornal vinha conduzindo recentemente uma campanha contra o radicalismo islâmico.
Em Argel, dois fundamentalistas muçulmanos foram condenados à morte ontem pela tentativa de assassinato de um oficial da polícia. O tribunal condenou outros onze extremistas islâmicos a penas de três a dez anos de prisão.

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