São Paulo, terça-feira, 5 de abril de 1994 |
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ACM justifica as concessões
LUCIO VAZ
"Não se pode dar a quem não concorreu." Ele justificou o gasto de US$ 1,6 milhão com a TV Bahia em 92 afirmando que a emissora tem 80% da audiência do Estado. Disse que não veicula publicidade no jornal oposicionista "Tribuna da Bahia" porque o veículo "além de não ter circulação, este jornal não tem moral". Folha – Num levantamento que fiz aqui, apurei que 90 emissoras de comunicação são de propriedade de pessoas ligadas ao senhor. O sr. considera isso normal? ACM – Eu fui ministro das Comunicações. E, evidentemente, há um tipo de concorrência por emissoras. E, neste tipo de concorrência, cerca de 70% foram de candidatos únicos. Uma só emissora concorreu para ter um canal. Não se pode dar a quem não concorreu. Folha – Quanto à veiculação de publicidade do governo, segundo levantamento feito por deputados da Assembléia, em 92 foram pagos US$ 1,2 milhão à TV Bahia. ACM – Eu não sei se confere este número. Sinceramente não sei. O que eu posso lhe dizer é que a Folha de S.Paulo publicou a lista dos 20 maiores anunciantes do país. E o governo da Bahia não está na lista. Quanto à TV Bahia, posso lhe dizer que, reproduzindo a Globo, tem 80% da audiência. (Lucio Vaz) Texto Anterior: ACM monta rede de comunicação na Bahia Próximo Texto: Mulher de ex-ministro tem alta Índice |
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