São Paulo, terça-feira, 5 de abril de 1994 |
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Professores criticam proposta
FERNANDO ROSSETTI
"Essa não é a saída para o problema da escola pública", diz a secretária-geral da Apeoesp, Jane Beauchamp. Para ela, o problema é que o Estado não aplica o que deveria na Educação. "Essas escolas são para quem tem um nível de vida melhor e pode pagar." O presidente do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, José Mário Azanha, diz que, como muitas vezes a motivação para montar uma escola dessas é financeira, a instituição pode "sair despojada de iniciativa pedagógica". "Elas começam com muitos donos e acabam na mão de poucos. Se tornam instituições particulares", diz o presidente do Sinpro (Sindicato dos Professores, que representa docentes de escolas particulares), Luiz Antonio Barbagli. Ele defende que o conselho da cooperativa dê assento a professores. Os docentes das cooperativas admitem que trabalhar numa instituição dessas dá mais trabalho, mesmo com salário maior, pois têm que discutir linha pedagágica e, no início, preparar o material a ser usado com os alunos.(FR) Texto Anterior: Idéia nasceu da insatisfação com as particulares Próximo Texto: Secretário defende projeto semelhante Índice |
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