São Paulo, quarta-feira, 6 de abril de 1994 |
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Diretoria quer devolução de taxas da FPF
DA REPORTAGEM LOCAL O São Paulo entrou com um pedido de ressarcimento junto à Federação Paulista de Futebol (FPF), na semana passada. A intenção é cobrar da entidade a devolução do dinheiro relativo à taxa de transferência dos jogadores que foram negociados com o exterior.A Fifa proibiu que esta taxa fosse cobrada há três anos. Anteriormente, isto era feito com o intuito de evitar o êxodo de jogadores. A cota da FPF ficava entre 1% e 5% do valor da negociação. Segundo o diretor são-paulino Márcio Aranha, o clube negociou mais de dez jogadores neste período. E apenas com este dinheiro teria dinheiro para comprar mais um ou dois jogadores de alto nível. Márcio Aranha disse que esta "lei é desconhecida" e por isso a FPF ainda continua exigindo a taxa nas negociações. Se o São Paulo sair vitorioso neste processo outras equipes também poderão reivindicar seus direitos. Márcio Aranha afirmou que o São Paulo seguirá com o processo até o fim. A diretoria são-paulina aponta a venda do jogador uruguaio Gustavo Matosas para o Lerida, da Espanha, no início do ano como um exemplo. A FPF exigiu que fossem pagos US$ 20 mil. O jogador, depois de muita negociação, conseguiu reduzir para US$ 2.000. O Corinthians poderá ser um destes clubes. Neste período de três anos negociou jogadores como Paulo Sérgio (Alemanha), Wilson Mano (Japão) e Marcelo (França). A Folha tentou falar com os diretores do time corintiano, durante todo o dia de ontem, mas não os encontrou. A Folha também procurou João Atala, diretor da federação, mas segundo sua secretária, ele não se encontrava na sede da entidade. Texto Anterior: São Paulo perde amistoso em Hong Kong Próximo Texto: Alesi não disputa GP do Pacífico; Larini substitui francês na Ferrari Índice |
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