São Paulo, quarta-feira, 6 de abril de 1994
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Brasileiro seduz o 3° Mundo

DA REDAÇÃO

Brasileiro seduz o 3.º Mundo
Mais uma vez, a política de João Havelange de cabalar pacientemente votos por todo o mundo dá frutos. Desde que obteve seu primeiro mandato, em 1974, o brasileiro vem fazendo concessões às federações do Terceiro Mundo.
Havelange aumentou de 16 para 24 o número de participantes da Copa, em 1982; deu mais uma vaga à África (nesta Copa, pela primeira vez, serão três) e já fala em estender o privilégio à Ásia e às Américas Central e do Norte.
O lugar extra para a África tirou um país europeu da Copa dos EUA. Um asiático e um americano a mais reduziriam o número de vagas européias de 14, em 1990, para apenas 11, em 1998.
Havelange também organizou os Mundiais de Juniores, Juvenil, Infantil e Feminino. Todos são mais equitativos na divisão de vagas por continente.
Nos Mundiais de categorias inferiores, o domínio das seleções européias e sul-americanas não existe mais. Nigéria e Gana decidiram o último Mundial Sub-17, no ano passado, no Japão. A Nigéria venceu por 2 a 1.

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