São Paulo, quinta-feira, 7 de abril de 1994 |
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Reunião decide hoje candidato do PPR
ELVIS CESAR BONASSA
Passarinho estava decidido a concorrer para o governo do Pará. Ele era considerado pelo partido como única alternativa para vencer Hélio Gueiros, prefeito de Belém. Gueiros, no entanto, desistiu de se candidatar ao governo. Permanece na prefeitura. Isso traz dois efeitos para Passarinho. Em primeiro lugar, tornaria a eleição para o governo do Pará praticamente certa para o senador do PPR. Mas há um argumento contrário: sem Gueiros, o PPR pode lançar outro candidato com chances de vitória no lugar de Passarinho, que ficaria livre da "missão" para concorrer à Presidência. Com candidato próprio, o PPR vai para as eleições praticamente isolado. O PTB, possível aliado, deve entrar em acordo com o PSDB. Andrade Vieira O presidente do PTB, senador José Eduardo Andrade Vieira (PR), é por enquanto candidato do partido. Mas dá sinais que pode desistir da candidatura presidencial e disputar o governo de seu Estado. Nesse caso, firmaria aliança com o PSDB. Apoiaria Fernando Henrique Cardoso para a Presidência em troca do apoio dos tucanos nas eleições do Paraná. Maluf Anteontem, o prefeito de São Paulo, Paulo Maluf disse que só aceitaria aliança eleitoral com o PTB e o PP se o cabeça da chapa fosse do PPR. O prefeito descartou um apoio a Orestes Quércia na eleição. Maluf também sugeriu uma chapa em que Passarinho fosse candidato a presidente e Amin a vice. Texto Anterior: Como foi a aliança de 1950 Próximo Texto: Procurador pede exame sobre a legalidade do edital de privatização Índice |
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