São Paulo, quinta-feira, 7 de abril de 1994 |
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Santo Domingo e St. Thomas são dois Caribes
MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
St. Thomas pode parecer uma filial em miniatura da Califórnia: carros modernos, tons cítricos, jovens americanos saudáveis jogando vôlei na praia. Não deixa de ser –mas tem outros encantos. Entre eles, uma vista deslumbrante do Paradise Point (o famoso "passeio obrigatório"), um submarino para percorrer corais e um magnífico aquário natural, o Coral World, com uma visão de 360 graus para uma enorme variedade de peixes –que inclui, é claro, os tubarões. Santo Domingo, que é o ponto de parada do FiestaMarina na República Dominicana, é uma cidade especial –a mais antiga das Américas. Seu centro histórico merece uma visita cuidadosa. As construções estão bem-preservadas e permitem uma visão não muito comum da presença espanhola. Com ares simpáticos de Banana Republic, a cidade é também sede de um faraônico e modernoso monumento a Colombo –que, apesar do orgulho que parece despertar no país, não chega a ter uma ponta do fascínio do Mercado Modelo local, que lembra o de Salvador e é uma diversão para a visão e o olfato. O pouco tempo de permanência do navio nos portos de seu roteiro (nunca mais de 12 horas) provoca sempre uma sensação de perda, a intuição de que muito mais mereceria ser conhecido. Na República Dominicana, essa sensação é especialmente acentuada. (Marcos Augusto Gonçalves) Texto Anterior: Sétima arte já navegou pelos sete mares Próximo Texto: Porto Rico foge do mau-caratismo das telas Índice |
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