São Paulo, sexta-feira, 8 de abril de 1994 |
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Palmeiras volta a enfrentar São Paulo
MÁRIO MOREIRA
"Estão tratando o São Paulo como um time invencível. Eles têm bons jogadores, mas nós também temos", disse o meia Rincón. "É até bom enfrentarmos o São Paulo agora, porque é um time de chegada. Assim, já vamos nos preparando para o clima de decisão da Libertadores." Para o lateral-esquerdo Roberto Carlos, os jogadores do Palmeiras têm uma preocupação normal quanto a enfrentar o atual bicampeão mundial de clubes. Segundo ele, os palmeirenses não estão preocupados em vingar a derrota de 2 a 1 sofrida no primeiro turno do Campeonato Paulista. "Não tem esse espírito de vingança, apenas uma rivalidade natural", afirmou. Para Roberto Carlos, as partidas entre as duas equipes "são sempre muito difíceis e muito boas, pela qualidade dos jogadores. Se ganharmos, teremos mais confiança para seguir na competição." O técnico Wanderley Luxemburgo recusou-se ontem a falar sobre os jogos contra o São Paulo. "Antes tenho quatro partidas importantes pelo Campeonato Paulista. Só pensarei no São Paulo na semana que vem", afirmou. Na véspera, quando o confronto pela segunda fase da Libertadores ainda não estava definido, Luxemburgo dissera que preferia enfrentar um adversário mais fraco que o São Paulo, mas que não temia o time dirigido por Telê Santana. O diretor de futebol do Palmeiras, Alberto Struffaldi, declarou que talvez o clube tente um acordo com a diretoria do São Paulo e com a Confederação Sul-americana de Futebol para mudar a data da primeira partida entre as equipes, marcada para o próximo dia 20 –quando a seleção brasileira fará um amistoso contra o Paris Saint-Germain– com a intenção de obter a liberação dos jogadores dos dois clubes que forem convocados. "Se me liberarem, vou para a seleção. Mas não depende de mim", disse o atacante Edmundo, que deverá ser convocado. Rincón Segundo Alberto Struffaldi, Wanderley Luxemburgo não levou à diretoria qualquer reclamação oficial contra Rincón, que na terça-feira passada foi repreendido pelo técnico por parar em campo num lance do jogo contra o União São João. Luxemburgo disse que o incidente estava superado. Já o colombiano –que ontem chegou atrasado para o treino devido a uma reunião com o diretor de esportes da Parmalat, José Carlos Brunoro, a respeito de seu contrato– disse que "se me contrataram, é porque sabiam do que era capaz". Texto Anterior: Rivaldo pode ir para a reserva amanhã diante da Ponte Preta Próximo Texto: São Paulo volta e pode ter Muller domingo Índice |
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