São Paulo, sábado, 9 de abril de 1994 |
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Governo inglês banca shows
MARCEL PLASSE
Na Inglaterra, artistas independentes –e mesmo famosos como L7 e Julianna Hatfield– tocam de graça para os estudantes, nos clubes dos diretórios acadêmicos. A grana dos cachês vêm do goveno. Mas o Parlamento britânico resolveu reavaliar esta verba no início do ano. Deu confusão. Até a imprensa musical londrina se meteu na briga. O vitorioso lobby da NUS foi uma batalha de conscientização. Além da música, estava ameaçada a existência das "college radios" e movimentos universitários anti-fascistas e pró-ecologia. Os semanários musicais "Melody Maker" e "New Musical Express" defenderam o futuro do circuito universitário de maneira apaixonada. Seria o fim do espaço para novas bandas. Mas a tentativa de corte do Secretário da Educação britânico John Patten foi arquivada. No Brasil, ainda em fase de ter professores em greve por melhores salários, falar em luta por verbas para shows de rock parece piada.(MP) Texto Anterior: Brasil entra na era dos eventos do 'college rock' Próximo Texto: Mowgli está em cartaz no Centro Cultural SP Índice |
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