São Paulo, domingo, 10 de abril de 1994
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Pagu em livro e em filme

NELSON ASCHER
DA REDAÇÃO

Se Pagu, desaparecida durante anos da memória, voltou a circular em grande estilo, isso se deve ao trabalho de Augusto de Campos.
"Pagu Vida-Obra" (Brasiliense, 1982) é seu desenvolvimento do trabalho que iniciara com a publicação do "álbum de Pagu" na revista "Código 2", em 1977.
Em 1962 Augusto estampara na revista "Noigandres" um poema, "O Sol por Natural", motivado por outro, "Natureza Morta", de Solange Sohl, que depois descobriria ser pseudônimo de Pagu.
"Pagu Vida-Obra" é um livro exemplar, refazendo o percurso de uma escritora/personagem quase esquecida e recolocando-a no centro dos acontecimentos. A presente reedição de "Parque Industrial", com introdução de Flávio Loureiro Chaves, é a segunda, precedida por uma edição facsimilar apresentada por Geraldo Galvão Ferraz, sem data, provavelmente de 1981/82, da editora Alternativa.
Pagu também foi tema de dois filmes: um belo curta-metragem documentário de Ivo Branco, e um longa, dirigido por Norma Benguell e estrelado por Carla Camurati, no papel da escritora.

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