São Paulo, domingo, 10 de abril de 1994
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Esperanto é a linguagem que une os fãs do esperanto

"The Wall Street Journal", de Nova York
"Bona kato, venu, venu", diz Helen Fantom chamando seu gato. E Vera, o "bona kato" (bom gato), "venas" (vem). Vera é um dos poucos felinos do mundo que entendem esperanto.
Mas isso é de se esperar no lar dos Fantom, um das poucas famílias que falam esperanto no mundo, diz o "Wall Street", em reportagem de Nicholas Bray.
"As pessoas dizem que o esperanto não é uma língua natural. Mas foi feito para a comunicação", diz Rolf Fantom, 13, que, com seus irmãos Gavan, 15, e Petra, 9– aprendeu a falar esperanto antes de aprender inglês.
O problema é: comunicar-se com quem? Há clubes de esperanto para tudo, de xadrez a nudismo, diz o "Wall Street". Mas a população mundial que fala a língua não passa de centenas de milhares.
Para o secretário-geral da Associação Mundial de Esperanto, Milo Simojevic, a língua é "como a paz mundial: uma coisa boa, mas qua não vai acontecer antes que as outras coisas boas".

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