São Paulo, segunda-feira, 11 de abril de 1994 |
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'Luís Eduardo não recusaria a missão de vice'
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Jorge Bornhausen insiste em que o partido não abre mão da vaga de vice. Diz que o líder do partido na Câmara, Luís Eduardo Magalhães, não recusará a missão de formar chapa com FHC.Bornhausen defende a entrada do PPR na aliança com o PSDB, dá como certo o apoio do PTB e afasta a hipótese de adesão do PMDB e do PDT. Mas afirma que dissidências são bem-recebidas: * Folha – Por que o sr. defende tanto a aliança? Bornhausen – Nós temos que pensar que existem dois momentos: o eleitoral e o da governabilidade. É preciso que o governo tenha maioria no Congresso. Folha - O sr. conta com a dissidência do PMDB na aliança? Bornhausen – O PMDB está disputando uma prévia. Mas se surgirem dissidências, claro que serão bem-recebidas. Folha – O PPR também diz que tem candidato próprio: o Esperidião Amin ou o Jarbas Passarinho. Bornhausen – O PPR teria candidato próprio se Paulo Maluf tivesse renunciado à prefeitura. Folha – O sr. acredita que o PFL e PSDB vão conseguir atrair outros partidos para a aliança, como o PTB? Bornhausen – Acredito. Folha – O sr. disse que o PFL não abre mão do vice. Bornhausen – O PFL tem um programa para o país. Pelo seu tamanho e sua estrutura, tem que ter uma identificação na chapa. Folha – Luís Eduardo Magalhães? Bornhausen – Há um consenso em torno dele no partido. Folha - Diz-se que ele prefere ser presidente da Câmara. Bornhausen – Eu acho que em política você cumpre missões. Eu tenho certeza de que ele não deixará de cumprir sua missão. Texto Anterior: PFL exige fim do monopólio da Petrobrás Próximo Texto: PL oficializa a candidatura de Flávio Rocha e descarta alianças Índice |
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