São Paulo, segunda-feira, 11 de abril de 1994 |
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Ida ao Morumbi é pior pelo túnel
PAULO SILVA PINTO; KARINA MANASSEH
Foram feitos dois percursos diferentes, a partir do cruzamento da Ligação Leste-Oeste com a avenida 23 de Maio (centro). O carro que seguiu pela Ligação-Leste Oeste, rua da Consolação, Rebouças, ponte Eusébio Matoso e Francisco Morato levou 20 para percorrer os 13,4 km. Chegou ao Morumbi quatro minutos antes do carro que atravessou o túnel. O outro percurso (de 12,3 km) incluiu as avenidas 23 de Maio e Juscelino Kubitschek. Os dois carros saíram às 15h38 (o início do jogo estava previsto para 17h). O problema do caminho pelo túnel está nas ruas do Itaim-Bibi, por onde é preciso desviar das obras no início da Juscelino Kubitschek. "Nunca pego esse trecho, nem nos finais de semana", diz o engenheiro Benedito Ferreira, que foi ver o jogo e preferiu atravessar o Pinheiros pela ponte do Morumbi, apesar de morar na Vila Mariana. Na volta, o percurso pela Rebouças-Consolação foi mais vantajoso ainda. O carro saiu do estádio às 19h e levou 21 minutos para chegar até a 23 de Maio. O carro que voltou pela ponte Cidade Jardim, 9 de Julho e rua Groelândia levou 26 minutos para atingir a 23 de maio. Um dos agravantes do caminho de volta é que o túnel não pode ser utilizado –continuou aberto no sentido Itaim-Morumbi. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) só vai alterar os horários normais de inversão de tráfego no túnel em jogos com público maior que 50 mil torcedores. Em jogos com público inferior, continuam valendo os horários normais de reversão: sentido Morumbi-Itaim de 2h a 14h e no sentido inverso de 15h a 1h. Texto Anterior: PM afasta chefes da 'caixinha' do Guarujá Próximo Texto: Velocidade média é de 40 km/h Índice |
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