São Paulo, segunda-feira, 11 de abril de 1994 |
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Cultura cria mascote para público mirim
ARMANDO ANTENORE
A pequena heroína irá protagonizar desenhos curtos, de apenas meio minuto, que entrarão no ar imediatamente antes ou logo depois de um programa infantil. O objetivo da Cultura é simples: transformar Rita em ponto de referência para o público mirim. Sempre que a personagem surgir no vídeo, raciocina a emissora, as crianças concluirão que um programa infantil está começando ou acabando. Função semelhante tem o "plim plim" da Globo. Mal depara com a vinheta, o telespectador sabe que há um filme ou seriado no ar. Mafalda Os desenhos de Rita irão abrir três programas: "Rá-Tim-Bum" (10h), "Frutas & Cia." (15h30) e "A Pedra do Sonho" (18h30). A personagem também aparecerá no fim de "Mundo da Lua" (11h), "Animais do Bosque dos Vinténs" ('17h) e "As Aventuras de Tintim" (20h). Fisicamente, Rita lembra a sarcástica Mafalda -que o desenhista Quinto criou em 1963, na Argentina, e que refletia o espírito contestador daqueles tempos. Psicologicamente, porém, a mascote da Cultura é bem mais ingênua. Tem cinco anos, mora com os pais e fala pouquíssimo. A emissora a mostrará sempre em situações corriqueiras: acordando, escovando os destes, tomando banho, brincando no parquinho, jogando com o irmão mais velho. Somente em dois dos seis desenhos a personagem estará assistindo televisão. "Partimos do princípio de que Rita tem um cotidiano saudável. Não podemos retratá-la como uma videomaníaca", diz Beth Carmona, diretora de programação da Cultura. Os paulistas Kiko Mistrorigo e Célia Catunda, especialistas em animação por computador, assinam os seis desenhos. A trilha sonora, totalmente instrumental, é dos músicos Paulo Tatit (grupo Rumo) e Sandra Peres. Texto Anterior: Históricos do reggae chegam em coletâneas Próximo Texto: Paulinho da Viola rejeita saudosismo Índice |
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