São Paulo, terça-feira, 12 de abril de 1994 |
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Deputado nega ajuda do bicho
LUIZ CARLOS DUARTE
Vivaldo, cujo nome é citado na lista de Castor, encontrou-se com Biscaia na sede da Procuradoria Geral de Justiça (centro). Vivaldo disse que foi examinar as circunstâncias em que seu nome aparece no livro-caixa. Indagado sobre como Biscaia reagiu à visita, respondeu que ele manteve uma posição de "acolhimento". Biscaia não se manifestou sobre a declaração. Segundo seu assessor Sérgio Fleury, ele não irá responder a comentários isolados de pessoas que figuram na lista. "Biscaia ajudou financeiramente minha campanha", disse Vivaldo. Afirmou que mantém bom relacionamento com promotores e procuradores: "Em campanhas, eles compram bônus do partido, como qualquer cidadão faz." Vivaldo disse que seu nome aparece na lista com a data de 4 de outubro de 1990, um dia após o pleito em que se elegeu. "É um absurdo. Nessa altura, as despesas de campanha já estão saldadas." O deputado criticou a precipitação de Biscaia em divulgar a lista. "O que ele tem são índicios e não provas." (Luiz Carlos Duarte) Texto Anterior: Prisão reforça suspeitas Próximo Texto: Comando da PM vai investigar 64 policiais que estão na lista Índice |
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