São Paulo, sexta-feira, 15 de abril de 1994
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Conversão de tarifas gera resistências

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A conversão das tarifas de energia elétrica à URV (Unidade Real de Valor) está gerando resistências por parte das empresas estaduais do setor, principalmente da Cesp (Centrais Elétricas de São Paulo).
As empresas não querem aceitar que a conversão seja feita pela média dos quatro meses anteriores a março, quando foi criada a URV. Esse foi o mecanismo utilizado para converter os salários.
Segundo a Folha apurou, a própria área econômica avalia que as empresas terão perda de receita entre 17% e 20%, porque valores defasados das tarifas seriam incluídos no cálculo da média.
Os critérios para a conversão das tarifas elétricas à URV deverão ser definidos ainda este mês, assim como o dos demais preços públicos.
Os ministérios da Fazenda e das Minas e Energia defendem que todas as tarifas sejam convertidas pela média. Os consumidores pagariam as contas, que teriam valor fixo em URV, pelo valor do índice do dia.
A tendência do governo é fazer com que os preços do quilowatt/hora –que variam de Estado para Estado– após convertidos em URV, permaneçam expressos em cruzeiros reais. Haveria reajustes semanais, com base na variação do indexador.

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