São Paulo, sábado, 16 de abril de 1994
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Entidades criticam descaso

DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

A maior organização não-governamental (ONG) do Nordeste e o Sindicato dos Hospitais do Estado criticaram o que consideram descaso do poder público e dos hospitais com o lixo hospitalar.
O diretor da ONG Centro de Cultura e Direitos Humanos Luiz Freire, Eduardo Homem, considerou o fato "absurdo". ONGs são entidades civis sem ligação com governos.
Para Eduardo Homem, as autoridades não deveriam permitir que o lixo hospitalar fosse depositado em lixões comuns.
Segundo o diretor da ONG, "isso faz parte da política de exclusão social dos planos econômicos brasileiros".
Ele acha que a solução para casos como o de Olinda está no "resgate da cidadania".
O presidente do Sindicato dos Hospitais do Estado, Mardônio Quintas, acha que houve "falta de respeito" com a população.
"Foi um atentado", afirmou. Quintas defendeu a punição "de forma definitiva" dos hospitais que estiverem envolvidos no caso.
O presidente do sindicato cobrou também maior rigor no controle e destinação do lixo hospitalar. Segundo ele, 70% dos dejetos vêm de hospitais públicos.

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