São Paulo, sábado, 16 de abril de 1994
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Sexo separou essênios do judaísmo, diz estudo

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Foi uma discussão sobre relações sexuais, não sobre teologia, que separou do judaísmo os essênios, seita que muitos consideram precursora do cristianismo.
A interpretação foi divulgada ontem pelo estudioso israelense Elisha Kimron, um dos 60 encarregados de decifrar os Manuscritos do Mar Morto, achados em 1947.
Esses pergaminhos, escritos entre 200 a.C e 50 d.C., foram encontrados em cavernas em Qumran (Cisjordânia), para onde os essênios foram ao deixarem Jerusalém.
Segundo Kimron, os essênios consideravam Jerusalém um campo santo, onde era proibido fazer sexo e jogar excrementos.
Para os rabinos de Jerusalém, porém, a proibição valia apenas para a área do templo da cidade.

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