São Paulo, sábado, 16 de abril de 1994 |
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Meningite matou 10 em Brasília este ano
WILLIAM FRANÇA
Tanto o Ministério da Saúde quanto o Departamento de Saúde Pública do DF afirmam que a cidade ainda não vive uma epidemia. O que tem assustado é o número de mortes em decorrência da doença –especialmente os casos de meningococcemia (infecção generalizada resultante da ação da bactéria da meningite). A diretora-substituta do Departamento de Saúde Pública do DF, Ivone de Castro, afirma que todos os casos têm sido acompanhados. São quatro as características de uma epidemia de meningite, segundo Ivone de Castro. Um é o aumento significativo de casos e, segundo ela, o DF está mantendo a média mensal de oito casos. Outro é o aumento da faixa etária, que também não está sendo registrado. No DF, 70% dos casos ocorrem em crianças menores de cinco anos. O terceiro é o surgimento de casos secundários a partir de um diagnosticado. Também não está ocorrendo. O único fator preocupante é o aumento de casos graves. Dos 25 registrados, 14 (56%) foram de meningococcemia, sendo que dez mortes. Algumas clínicas particulares da cidade estão aplicando vacinas contra meningite, mas não servem para o tipo meningogócica tipo B. Elas servem somente para a meningite do tipo hemófilo B, que não é transmissível. A meningite meningogócita é transmitida pelo ar. Os principais sintomas são febre associada a vômito, rigidez da nuca, cansaço e aparecimento de manchas avermelhadas. Texto Anterior: Padre Anchieta e a leptospirose Próximo Texto: Hospital completa seis meses fechado Índice |
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