São Paulo, sábado, 16 de abril de 1994
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Hospital completa seis meses fechado

Dívida é de US$ 30 milhões

ISABELLE SOMMA
DA FT

O Hospital Umberto Primo completa amanhã seis meses de interdição. Até hoje não houve nenhuma proposta tanto do Estado como da entidade mantenedora, a Fundação do Hospital Italo-Brasileiro Umberto Primo.
O hospital precisa de cerca de US$ 30 milhões de dólares para pagar as dívidas. Uma auditoria paga pela Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) está sendo realizada no hospital. De acordo com o resultado, a própria Previ ou outras empresas privadas podem propor uma parceria com os mantenedores.
A Secretaria Estadual da Saúde declarou que não pretende investir mais no Umberto Primo. Segundo a secretaria, foram investidos em 6 anos de co-gestão no hospital cerca de US$ 25 milhões.
A curadoria das Fundações entrou com pedido de medida cautelar para que o presidente da Fundação Zerbini, Onadir Marcondes, também administre o conselho do hospital.
O representante dos funcionários no conselho, Mário de Sousa Augusto, disse que estar sendo coagido pelos curadores para pedir demissão por ser contra a intervenção da Fundação Zerbini. "Nós tememos que eles tomem o patrimônio do hospital."
Os funcionários estão desde setembro do ano passado sem receber os salários.

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