São Paulo, sábado, 16 de abril de 1994 |
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Senna diz que carro está melhor, mas evita otimismo
FLAVIO GOMES
Primeiro, porque havia ainda a segunda sessão oficial a ser disputada em Aida –que estava marcada para a madrugada de hoje. Depois, porque acredita que bater Michael Schumacher em treino é uma coisa. Em corrida, é outra, bem diferente. "Acho que a vantagem deles aqui é ainda maior do que no Brasil", disse o piloto da Williams. A explicação para o melhor tempo de sexta-feira foi simplória: "Eu guiei melhor e a gente melhorou um pouco o equilíbrio do chassi e o motor". Ayrton disse que no treino extra-oficial de quinta-feira não se preocupou em ser o mais rápido. "Não apertei porque o carro não estava no ponto e correr riscos naquela situação não ia me trazer nenhum benefício, a não ser para o ego, talvez. Na tomada de tempo valia dar aquela apertadinha", falou. A pole provisória não iludiu o brasileiro. "Numa tomada de tempo, uma volta veloz, sempre dá para inventar alguma coisa. Mas repetir as voltas com pneus usados... Essa pista, menos ondulada que Interlagos, mas muito lenta e de baixa aderência, complica nossa vida em comparação com a Benetton." Para Senna, o segundo round da briga com Schumacher foi ganho "no grito". Ele esperava manter a pole no treino da madrugada de hoje, talvez a melhor forma de anular a superioridade teórica da Benetton –largando na frente. Se não conseguisse, não seria o fim do mundo. É em Imola, no GP de San Marino, que a Williams quer mostrar por que é considerada favorita ao título. Em Aida, o que vier é lucro.(FG) Texto Anterior: Que dia é hoje? Próximo Texto: Barrichello muda suspensão Índice |
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