São Paulo, segunda-feira, 18 de abril de 1994 |
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Para críticos, é oportunista
MARCO CHIARETTI
O governo preferiu tachá-lo de comunista. Para a Frente Grande, aliás, a acusação cria problemas: o Partido Comunista argentino faz parte da FG, mas sempre foi deixado meio de lado. "Chacho" é considerado um mestre na construção da própria imagem, a questão política central na Argentina hoje. Raúl Alfonsín, por exemplo, teve de amargar uma dura derrota porque todos usaram uma foto sua junto a Menem, de mãos dadas, selando o Pacto de Olivos, que permitiu convocar as eleições do dia dez. "Chacho" tem problemas na própria FG. Um deles tem nome e sobrenome: o cineasta e também deputado Fernando "Pino" Solanas, que nunca esqueceu que ele e "Chacho" tinham (ou têm) um acordo feito quando a FG nasceu, pelo qual Alvarez apoiaria uma candidatura de Solanas a presidência. "Pino" quer cobrar.(MC) Texto Anterior: 'Lula do Prata' rompe monopólio menemista Próximo Texto: Plano Cavallo derruba inflação para 5% ao ano Índice |
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