São Paulo, segunda-feira, 18 de abril de 1994
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'Deixem eu levar minha vida privada', pede Nilo

Governador assiste missa em catedral no centro da cidade

CARLOS NOBRE
DA SUCURSAL DO RIO

O governador do Rio, Nilo Batista (PDT), evitou comentar ontem o caso dos documentos apreendidos em escritórios do banqueiro do jogo do bicho Castor de Andrade, em Bangu (zona oeste do Rio), há cerca de 20 dias.
Citado em folhas avulsas apreendidas pela Procuradoria Geral de Justiça, Batista pediu que os jornalistas não fizessem perguntas sobre as listas de propinas.
"Por favor, deixem eu levar a minha vida privada", disse o governador aos jornalistas no momento em que deixava a Catedral Presbiteriana, na praça Tiradentes (centro do Rio) e recebia cumprimentos de fiéis e pastores.
O reverendo Caio Fábio, que celebrou o culto, pediu a Deus que que guie e ilumine os nove meses restantes da administração de Batista.
O governador compareceu ao culto acompanhado da mulher, Vera Malagutti, e dos filhos trigêmeos de seu primeiro casamento. Vera chorou durante o culto.
Batista chegou à igreja por volta das 10h30 no Gol LNB-00l. Ele recusou o lugar reservado pela direção da catedral próximo ao altar e assistiu à cerimônia em um banco nos fundos da igreja.

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