São Paulo, segunda-feira, 18 de abril de 1994 |
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Uso de capacete tem crescimento
DANIEL CASTRO
O aumento é mais significativo se comparado com a primeira pesquisa, de 79. Naquele ano, só 41% usavam o equipamento. O uso do equipamento saltou para 58% em 1983, após tornar-se obrigatório. Já o uso de farol aceso durante o dia está caindo. Em 92, 54% dos motoqueiros adotavam o procedimento, contra 49% em 93. Trafegar com o farol aceso durante o dia não é obrigatório. Mas é recomendado para tornar as motocicletas mais visíveis. As consequências de acidentes com motos são mais drásticas. Segundo a CET, a cada dez acidentes, sete deixam vítimas. A gravidade dos ferimentos aumenta conforme a potência. No Japão, o risco em motos com mais de 250 cilindradas é 13 vezes maior que em potências inferiores. Os acidentes graves com motos ou matam ou mutilam. As partes do corpo mais atingidas são as pernas e pés (32,5%), crânio (28,7%) e mãos e braços (16,2%). Em carros, segundo dados da CET, a as partes mais atingidas são o crânio (29,4%), o rosto (24%) e as pernas e braços (21%). As vítimas fatais dos acidentes com motos são predominantemente jovens. Dos motoqueiros mortos em 92, segundo a CET, 76% tinham menos de 25 anos –43% tinham entre 21 e 25 anos e 4% não tinham completado 15 anos. As mortes no trânsito são a segunda principal entre as causas violentas –22,2%. Só perdem para homicídios –46,6%. Em 1992, houve 2.291 mortes no trânsito. (DC) Texto Anterior: Moto mata 8 vezes mais que carro Próximo Texto: Pista da O. Americano é liberada Índice |
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