São Paulo, terça-feira, 19 de abril de 1994 |
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Renda do amistoso vai para a campanha da Aids
ANDRÉ LAHOZ
Empresário não espera estádio lotado na jogo entre Brasil e Paris SG Zetti e Cafu embarcam para a França, onde a seleção joga amanhã contra o Paris-SG A renda do amistoso entre a seleção brasileira e o Paris-Saint Germain, amanhã em Paris (França), será revertida em favor da campanha contra a Aids. A informação foi dada ontem pelo empresário Manuel Barbosa, representante do time parisiense. Ele acha que, como o jogo será transmitido pela TV, os 49 mil ingressos colocados à venda não se esgotarão. O Paris-Saint Germain é o primeiro colocado do Campeonato Francês. Está com 51 pontos, 6 a frente do Olympique de Marseille, e é o virtual campeão nacional. A equipe conta com um bom goleiro, Lama, que ficou 27 partidas sem tomar gol este ano. O meia Valdo é o cérebro da equipe. Comanda quase todas as jogadas de ataque e é queridíssimo pela torcida. Os franceses não entendem por que Valdo não é chamado para a seleção brasileira. A principal arma do ataque francês é Ginola, um dos maiores ídolos do país. É rápido e habilidoso. No ataque jogam ainda Weah e Raí. Como o técnico Artur Jorge considera Ricardo Gomes e Valdo intocáveis, Weah e Raí disputam a terceira vaga de estrangeiro. Após um início catastrófico, Raí começa a melhorar e mostrar seu futebol. Apesar disso, foi vaiado pela torcida ao entrar em campo domingo contra o Mônaco (1 a 1). Para o amistoso, o PSG deve contar com o reforço de jogadores de outros times. O jornal "L'Équipe" divulgou que cinco jogadores do Bordeaux participariam do jogo, entre eles o zagueiro Márcio Santos. Outro brasileiro, Assis, do Sion (Suíça), também jogará.(AL) Texto Anterior: Reta final Próximo Texto: Raí tenta refazer a imagem Índice |
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