São Paulo, quarta-feira, 20 de abril de 1994
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Empresas driblam greve do correio

ALESSANDRA BLANCO
DA REPORTAGEM LOCAL

A greve dos funcionários dos Correios completa hoje uma semana (leia texto ao lado).
Apesar da empresa afirmar que as entregas continuam normais, atrasos já estão sendo notados e uma série de serviços paralelos estão sendo acionados por quem não pode deixar de mandar correspondência e encomendas.
É fácil despachar cartas e pacotes para a capital e Grande São Paulo sem utilizar o correio. Serviços de motoqueiros entregam as encomendas em até uma hora.
Quem quiser enviar encomendas para o resto do país pode usar os serviços aéreos ou as empresas de transporte via ônibus e caminhão. A diferença está no preço (veja quadro ao lado).
Para o exterior, as entregas são feitas em até 24h e com uma vantagem sobre o correio – as empresas fornecem comprovante com o nome da pessoa que recebeu a encomenda e o horário que foi entregue. O preço chega a até US$ 150.
Mas a maior preocupação de quem está deixando de receber suas correspondências são as contas. A ECT garantiu que todas as contas telefônicas seriam entregues até hoje, data do vencimento.
A assessoria da empresa informou ontem que a adesão à greve caiu de 8% para 5%. Segundo o Sindicato dos Funcionários dos Correios, a adesão entre os carteiros é de 90%.
O cliente que não receber sua conta deverá se dirigir a qualquer loja da Telesp para solicitar uma segunda via.
Se for efetuado o pagamento após o vencimento e cobrada a multa, o valor poderá ser impugnado em qualquer posto da Telesp.
Já quanto aos carnês de crediário de lojas, o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo, Murad Salomão Saad, afirmou que deverá prevalecer o bom senso entre cliente e lojista e a multa não deve ser cobrada.

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