São Paulo, quarta-feira, 20 de abril de 1994
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No Brasil trabalho é opcional

DA REPORTAGEM LOCAL

Ao contrário dos EUA, no Brasil é mais comum escolas particulares do que públicas proporem a seus alunos a prestação de serviços à comunidade. Outra diferença é que isso não é obrigatório.
No Colégio Santa Cruz, no Alto de Pinheiros (zona oeste de São Paulo), os alunos começam este trabalho a partir da 6.ª série do 1.º grau.
Segundo o professor Cláudio Antônio Rondello, 52, coordenador do projeto, cerca de 10% dos alunos se interessam –incluindo alguns do 3.º ano do 2.º grau, que precisam passar no vestibular dentro de dez meses.
Os de 6.ª série desenvolvem atividades lúdicas com crianças de até seis anos do Educandário Santa Terezinha e da favela do Jaguaré, os dois na zona oeste.
Os alunos do 2.º grau fazem reforço escolar com crianças maiores de sete anos no educandário e em cortiços do Morro Continental.
Alunos do Colégio Lourenço Castanho, que diferentemente do Santa Cruz não é religioso, percorreram a vizinhaça da escola na Vila Nova Conceição (zona sul de São Paulo) no início deste ano recolhendo alimentos para a Campanha Contra a Fome. Conseguiram 3,5 toneladas.

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