São Paulo, quinta-feira, 21 de abril de 1994![]() |
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Parreira não consegue equilibrar time
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Segundo levantamento feito pelo Datafolha, estes atletas apresentaram índices elevados de atuações. Zinho atuou 94 vezes, Dunga, 89. Nas laterias, o voluntarioso Cafu participou 79 vezes, enquanto que Branco e Leonardo somaram 87 atuações. Números tão dinstintos do resto da equipe, que denotam ou uma gritante falta de entrosamento ou um esquema tático falho. Apesar de finalizar cinco vezes corretamente (contra apenas duas do adversário), uma média razoável, o time de Parreira não criou chances reais de gol. O Brasil ficou até mais tempo com a bola (28min29s contra 27min03s). Passou 58% do tempo no ataque e 42% na defesa. Isso explica em parte o maior trabalho do goleiro Lama, do Paris, acionado em 53 oportunidades. Taffarel atuou 21 vezes. Um dado interessante são os passes do goleiro brasileiro. No duelo entre Branco e Leonardo, o são-paulino levou vantagem. Ambos jogaram 45 minutos, mas Leonardo deu mais passes (38 a 25), desarmou mais (6 a 3) e conquistou um escanteio. Branco só venceu no item bolas perdidas (1 a 4), mas também atuou bem menos (34 a 53). O duelo Rivaldo e Paulo Sérgio foi mais equilibrado. O jogador do Corinthians venceu nos itens desarme (7 a 3) e lançamentos (2 a 0). Mas Paulo Sérgio, que já foi do Corinthians e hoje joga no Bayer Leverkusen da Alemanha, passou mais (34 a 17) e finalizou duas vezes, contra nenhuma do rival. Entre os atacantes, Edmundo e Muller finalizaram duas vezes. Edmundo perdeu mais bolas (9 a 5) e atuou menos (39 vezes contra 50). Texto Anterior: 2º TEMPO Próximo Texto: Senna dá o pontapé inicial Índice |
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