São Paulo, quinta-feira, 21 de abril de 1994 |
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Gratificar tripulação é quase lei no navio
SIMONE GALIB
A gorjeta é um hábito sagrado nos cruzeiros marítimos. Poucos escapam dela. Na vida "al mare", o passageiro é tratado como rei. Tem sempre a seu dispor um séquito de funcionários gentis, "maîtres" atenciosos, garçons que nunca deixam faltar nada à mesa e camareiros prestativos. Mas tudo isso custa um dinheirinho a mais. Para quem nunca pisou num navio, vale a dica: não tente "comprar" o serviço logo de cara. Evite dar uma "caixinha" no primeiro dia a bordo para ser bem-atendido. É deselegante e desnecessário. A praxe é acertar as contas no final. O"staff" do navio não estipula uma quantia específica, mas costuma, no penúltimo dia do roteiro, colocar nas cabines uma circular com envelopes sugerindo que se gratifique o "maître", o garçom, seu assistente e o camareiro com US$ 3 (CR$ 3.168,00) por dia. Os envelopes são entregues à tripulação no último dia da viagem. Se a recomendação dos US$ 3/dia for cumprida à risca, o passageiro vai desembolsar, em uma semana no navio, US$ 84 (CR$ 89 mil) só com gorjetas. Mas fica sempre a critério do passageiro analisar o serviço recebido e pagar muito bem ou não por ele. Texto Anterior: Mundo diz obrigado à 'caixinha' Índice |
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