São Paulo, quinta-feira, 21 de abril de 1994
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Serra não é mais pano de fundo das igrejas

ALCINO LEITE NETO
DO ENVIADO ESPECIAL A OURO PRETO (MG)

As serras e as matas de Ouro Preto cansaram de ser pano de fundo das igrejas. A cidade agora é duas: histórica e ecológica.
Conheça, a seguir, as principais atrações do roteiro "verde" de Ouro Preto (veja mapa com as localizações à pág. 6-1):
Parque Municipal da Cachoeira das Andorinhas - O lugar é dominado por uma cachoeira que, no verão, recebe a visita de centenas de pássaros da espécie andorinhão-de-coleira.
A cachoeira fica em meio a estranhas formações rochosas que aparentam a uma gruta. A água, que despenca de quase dez metros de altura, é transparente e morna. Mais adiante, outra queda-d'água: de 40 metros.
Parque Estadual do Itacolomi - Na língua tupi, "ita" é pedra e "corumi", menino. Itacolomi é o nome do pico, na forma de um dedo polegar, que serviu de ponto de referência aos bandeirantes.
O lugar tem mais de 7.542 hectares e, na sua vegetação de florestas, abriga espécies raras e algumas ameaçadas de extinção (como o lobo guará), além da represa do Custódio, com 3 km de extensão.
Estação Ecológica do Tripuí - Fica no vale do ribeirão Tripuí, local em que se fez as primeiras descobertas do ouro. Foi criada em 1978 para a preservação do Peripatus acacioi, animal invertebrado raro, considerado um fóssil vivo.
Serra de Lavras Novas - Uma estrada leva ao sub-distrito de Lavras Novas, lugar de um antigo arraial minerador e, conta-se, de um quilombo. O caminho atravessa uma paisagem rochosa e turbulenta, cheia de surpresas.

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