São Paulo, sexta-feira, 22 de abril de 1994 |
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Siga as regras da noite em NY e SP
EVA JOORY
Agora o que predomina nos clubes é a volta da house na sua forma mais crua, sintética e vocais. Como em Nova York, São Paulo já começa a estabelecer seus próprios códigos. Leia a segur um esquema das diferenças e semelhanças entre as duas metrópoles. Bares A mania dos bares é o novo hype de Nova York, com música tão boa quanto nos clubes. Tanto que nem é preciso seguir depois para um deles. Em São Paulo, os bares mais fervidos costumam funcionar como um aquecimento pré-clube. "Dress code" Em Nova York, a roupa determina sua entrada num clube. Jeans e camiseta não são bem-aceitos; eles querem é gente vestida de maneira diferente. Em São Paulo, roupa não é problema, mas tênis ainda barra a entrada em alguns lugares. Horários O horário que os clubes começam a ferver em Nova York é entre 1h e 3h da manhã. Em São Paulo, nada acontece antes da 1h30 durante a semana; aos sábados, nem pense em chegar antes das 3h. "Afterhours" Aos sábados, a noite de Nova York se estende nos clubes after hours, que só funcionam depois das 4h, como o Sound Factory, que só termina por volta de meio-dia do domingo. Em São Paulo, não existe ainda nada semelhante. Em alguns lugares, dá para insistir para entrar por volta de 5h, em noites que acabam lá pelas 8h. Música House e divas são termômetros de boa noite em Nova York. Em São Paulo, tecno e trance infelizmente ainda reinam. Drag queens Fenômeno importante nas duas cidades, as drags enfeitam e animam as noites. Em Nova York, existem desde os anos 80; por aqui enfrentam temporada de modelões no armário. Colocação Em São Paulo, é bom já chegar colocado –ou quase– aos clubes, já que o preço da bebida é alto. Em Nova York, uma cerveja custa US$ 3,50 (CR$ 4 mil) e o whisky custa US$ 5 (CR$ 6 mil). Clubes gays x caretas São nos clubes gays que estão os melhores DJs em ambas as cidades. Já os lugares caretas são iguais nas duas cidades: não seguem tendências musicais e preferem um público mais conservador. Nomadismo O que em Nova York é chamado de club crawl (se arrastar pelo clubes) vale para checar os clubes dos arredores. Em São Paulo, é um clássico entre os modernos. Texto Anterior: Chargista do "Le Monde" fala no MIS Próximo Texto: Alguém salve a seleção e fora Parreira! Índice |
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