São Paulo, sábado, 23 de abril de 1994 |
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Texto não fala em preservativo
CARLOS MAGNO DE NARDI
O documento foi divulgado ontem no encerramento da 32.ª Assembléia Geral da entidade em Itaici, município de Indaiatuba (SP). Na versão original, os bispos condenavam as campanhas de prevenção à Aids veiculadas pelos meios de comunicação por incitar a prática irresponsável do sexo "através da ilusória segurança total dos preservativos". A referência à palavra "preservativo" foi suprimida na versão final. O texto oficial divulgado ontem diz que é dever da Igreja alertar que o "uso do sexo fora do matrimônio é irresponsável, fere a dignidade da pessoa humana, é contrário à Lei do Senhor da Vida e, portanto, é pecado que deve ser evitado". Segundo o presidente da CNBB, d. Luciano Mendes de Almeida, a entidade entende que a prevenção mais eficaz contra a Aids é a educação. Para a CNBB, diz o bispo, essa educação deve incentivar a fidelidade no matrimônio "superando formas de promiscuidade e libertinagem". Texto Anterior: Igreja está dividida entre Lula e FHC Próximo Texto: Bispo critica a Polícia Militar Índice |
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