São Paulo, sábado, 23 de abril de 1994 |
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Molina discorda de Junqueira
DA SUCURSAL DO RIO O chefe de gabinete da Procuradoria de Justiça, Antônio José Moreira, não quis avaliar o comentário do procurador-geral da República, Aristides Junqueira, sobre a "fragilidade" dos documentos enviados a ele sobre o escândalo do bicho.Moreira usou a mesma palavra - "fragilidade" - para justificar por que Junqueira não recebeu todos os documentos existentes. "Até por fragilidade do Estado para tirar cópias, não mandamos tudo. Vamos mandar novo material para que o procurador possa formar sua convicção sobre crimes de sua absoluta competência." O procurador eleitoral, Alcir Molina, discordou da afirmação de Junqueira de que os documentos do bicho não seriam válidos para processo. "O procurador Junqueira se refere a crime eleitoral e comum, mas eu me embasei em ilícito eleitoral para a ação." Molina considerou os documentos autênticos porque o próprio governador Nilo Batista reconheceu que intermediou verba de bicheiros para a Abia (Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids) e a jogadora de vôlei Isabel disse que recebeu patrocínio de Castor de Andrade. Texto Anterior: Procurador eleitoral pede cassação de mandatos de 5 deputados estaduais Próximo Texto: Procurador pede nova investigação de listas Índice |
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