São Paulo, sábado, 23 de abril de 1994 |
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Partida interrompida antes do seu final deve ser repetida
FÁBIO SORMANI
A regra 7 do futebol é uma das mais polêmicas, apesar de ter apenas dois tópicos e duas decisões da International Board, em adendo. Mas quando ela dá às federações ou confederações o direito de decidir em alguns casos de encerramento de um jogo antes do seu tempo regulamentar, a regra deixa até mesmo de existir. Este é o caso do jogo entre Corinthians e Portuguesa (veja arte ao lado). A regra é clara e diz que qualquer partida que for interrompida antes do final deverá ser jogada novamente. A regra, no entanto, é chutada para escanteio nos adendos feitos por federações ou confederações. A regra 7 também não fala nada sobre validade de um jogo quando dois terços dele já tiverem transcorridos. Tudo isso é adendo à regra, conforme ela própria prevê. Se uma entidade for levá-la ao pé da letra e um jogo for interrompido aos 44min do 2º tempo, terá de ser realizado novamente. Não importa se um dos times estiver vencendo por 5 a 0. A regra 8, no entanto, apesar de mais extensa, é menos polêmica. Mas há casos interessantes, como o citado no exemplo da arte ao lado: não vale gol em saída de bola. Há outras questões pertinentes também. Por exemplo: pode o conhecido "pontapé inicial" ser dado por uma pessoa estranha? Essa questão foi submetida à Fifa (entidade que rege o futebol) que deu a seguinte resposta –com aprovação da International Board: "Não. Mas se em jogos de caráter beneficente ou de exibição simples isso acontecer, a bola deve ser posta no centro, após esta cerimônia, para que o jogo se inicie de acordo com as Regras". Quer dizer: pontapé inicial por dirigente ou ex-atleta, só em jogo não-oficial. Texto Anterior: Cruzeiro perde na Libertadores Próximo Texto: Miami Heat ganha última vaga para o playoff Índice |
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